Project Description

Controle Integrado de Pragas

ORÇAMENTO

Controle Integrado de Pragas

ORÇAMENTO

O controle integrado de Pragas preconiza um trabalho abrangente em que as ações são tomadas conjuntamente para a redução da proliferação de pragas e prejuízos decorrentes da sua presença. Em sua estrutura, o CIP prioriza medidas preventivas (5S, BPF, APPCC) e medidas corretivas (monitoramento dos 4 A’s) para minimizar a necessidade de praguicidas utilizados, e dessa forma, atender requisitos de saúde para pessoas, segurança para produtos e preservação ao meio ambiente.

Serviços Oferecidos:

Ratos, ratazanas e camundongos pertencem à família dos Muridae na ordem Rodoentia. Possuem dois pares de dentes incisivos, que possuem um crescimento contínuo de até 3mm por semana e que, revestidos de uma camada de esmalte extremamente resistente, são capazes de roer materiais como tijolo, madeira, alumínio, chumbo, cimento e outros. Além disso, somam-se habilidades para nadar, escavar e se equilibrar sobre fios.

Vivem em colônias que variam de número de acordo com a disponibilidade de abrigo e alimento. As fêmeas, ao atingirem a maturidade sexual, mudam consideravelmente de comportamento e odor. O número de cios por ano, o período curto de gestação, o número de filhotes por ninhada, a maturidade sexual de dois a três meses e a longevidade das espécies justificam a velocidade de crescimento populacional.

Seu consumo diário de alimento é de 10% do seu peso corpóreo. Possuem quase todos os seus sentidos muito desenvolvidos, com exceção da visão. A tateabilidade é feita através dos pêlos sensoriais, distribuídos pelo corpo e bigodes, que o auxiliam na locomoção, através do tato junto às paredes, o que o protege dos obstáculos. A audição é o sentido mais desenvolvido, ajudando a detectar e escapar do perigo com antecedência.

São sensíveis ao ultra-som, porém, logo se adaptam de forma que o ultra–som não é eficaz no controle de roedores a longo prazo. O olfato é bastante apurado, a ponto de localizar determinado alimento que interessa misturado a tantos outros. O paladar também é bastante desenvolvido, possui memorização de diferentes gostos e repelem alimentos deteriorados.

As três espécies mais comuns no Brasil são o rato do esgoto ou ratazana (Rattus norvegicus), rato preto ou de telhado (Rattus rattus) e o camundongo (Mus musculus).
Para o controle de roedores, o procedimento mais utilizado é a implementação de pontos de iscagem permanente ou provisórios nos pontos críticos e seu monitoramento periódico.

Os cupins ocorrem nas regiões tropicais e temperadas do mundo, vivendo em florestas. Promovem a degradação da madeira podre, utilizando a celulose como alimento para si e devolvendo ao solo e uma série de outros nutrientes.

A classificação de algumas espécies como pragas, principalmente nas grandes cidades, se deve ao desequilibro ecológico causado pelo homem com o desmatamento desordenado das florestas e a extinção de muitos predadores naturais da espécie.

No Brasil, existem duas espécies de maior ocorrência, que são os cupins subterrâneos e o de madeira seca.

O cupim subterrâneo (Coptotermes haviland) forma ninhos em forma de casulos cartonados e túneis para procurarem alimento. Usam suas fezes, salivas e resíduos de madeira e solo na confecção dos casulos e túneis. Seus ninhos são subterrâneos ou bem abrigados em locais escuros e de elevada umidade. Estão constantemente em processo de forrageamento. Através de seus túneis, percorrem toda infinidade de espaços, frestas e fendas.

Os cupins da madeira seca (Cryptotermes brevis) são menos danosos, porém, mais difíceis de se identificar, pois sua fonte de alimento é sua própria casa e consomem a madeira de dentro para fora. Com isso, quando percebemos a presença deles, na maioria das vezes a madeira já foi consumida em boa parte e o problema já foi alastrado.

Sua melhor forma de identificação é através de suas fezes, que se assemelham a grãos de areia.

Os procedimentos adotados em caso de constatada infestação de cupim são pincelamento, pulverização e injeção.

O processo de desinsetização é eficaz contra insetos rasteiros e voadores, com exceção dos cupins. Entre as principais técnicas utilizadas para o controle químico de insetos, está a pulverização, aplicação de gel e aerosóis.

Esse processo tem evoluído, de maneira que as moléculas utilizadas na desinsetização sejam cada vez mais brandas e causem menor impacto no ambiente em que elas são aplicadas.

Atualmente, não é mais necessário que os moradores deixem as suas residenciais por um longo espaço de tempo. Basta que a residência fique fechada por três horas e depois arejada.

A desinsetização, em condições climáticas não adversas, tem garantia de quatro a seis meses devido ao residual deixado após o processo que age por mais tempo controlando os insetos.

A desinsetização é eficaz no controle de alguns insetos.

A mosca doméstica é uma espécie holometabólica, de maneira que passa pelos quatro estágios: ovo, larva, pupa, adulto. A fêmea só copula uma vez, armazenando espermatozóides. O ciclo completo do ovo até a mosca adulta leva seis dias, em condições ideais. O tempo de vida vai de 30 a 45 dias.

A alimentação das moscas tanto pode se consistir de fezes e vômito, lixo e outros materiais em decomposição, como comida humana. Sua estrutura física e comportamental torna-se um agente principal na transmissão de doenças ao homem e animais domésticos. Seu corpo é recoberto de pequenos pêlos, onde ficam alojadas as bactérias. Suas patas são formadas de uma estrutura macia, o pulvillus, cobertas de pêlos glandulares. Estes segregam uma substância colante que carrega as bactérias e outros organismos. Esta mesma substância permite que ela possa subir e permanecer em superfícies verticais ou andar de cabeça para baixo.

A mosca não possui aparelho mastigador e sim sugador, conhecido como prosbócida. Ela, impossibilitada de ingerir sólidos, regurgita sobre eles e suga-os em seguida. Possuem um aguçado aparelho quimioreceptor detectando cheiros atrativos a quilômetros de distância e voando até estes. Possuem de 2 a 3 olhos e uma alta capacidade visual, enxergando quase um ângulo de 360°.

Para o controle desse inseto, deve-se levar em consideração aspectos importantes como acessos, áreas de foco e comportamento. A aplicação de produtos químicos de forma espacial é recomendada para áreas externas, através de pulverização. Em áreas internas, recomenda-se a utilização de barreiras físicas como armadilhas luminosas em pontos estratégicos, além do controle químico localizado. Controle Biológico de Moscas

O Controle Biológico de Moscas é uma inovação testada e aprovada pela Verde Vida Saúde Ambiental Ltda. As armadilhas e iscas atrativas utilizadas são isentas de qualquer elemento químico, não apresentando perigo ao homem, animais e nem ao meio ambiente. é um processo extremamente eficaz, pois age de maneira significativa no ciclo de reprodução das moscas.

O programa consiste em atrair as moscas para uma cúpula plástica, com parte interna cônica, com orifício na parte superior (vedada por tampa plástica transparente removível), formando, assim, um depósito especial para acomodar o composto atrativo.
As moscas são atraídas para dentro da armadilha e morrem por afogamento ou exaustão.

As armadilhas são instaladas nas áreas com infestações, em pontos estratégicos, para que ocorra a captura das moscas, diminuindo a população, resultando, assim, na quebra do ciclo biológico das espécies. Esse preocesso reduz a infestação em até 90%, no prazo de noventa dias após a implementação.

Este controle é eficiente para as seguintes espécies de moscas: Varejeira (Cochliomyia hominivorax), Doméstica (Musca domestica), Berneira (Dermatobia hominis), Mosca-do-chifre (Musca irritans).

Os pombos urbanos (Columba livia domestica) são aves de cabeça pequena e redonda, bico estreito e de médio comprimento, pernas e dedos moles e geralmente vermelhos. Essas aves alimentam-se, principalmente, de grãos e sementes colhidos em áreas abertas. O seu ciclo reprodutivo é regulado pela disponibilidade de alimentos.

Os pombos são monogâmicos. Normalmente, a fêmea coloca dois ovos, que demoram de 17 a 18 dias para chocar, fazendo 2 a 3 ovoposições ao ano. Os pombos constituem uma ameaça, pois são vetores de doenças. Suas fezes são muito ácidas, estragam monumentos de metal e bronze, causam apodrecimento de madeira, além de contaminar a água e alimentos. Os pombos podem transmitir doenças como toxoplasmose e meningite. Além disso, carregam nas suas penas piolhos e ácaros que causam alergia.

Porém, apesar de incômodos e dos riscos que trazem a saúde das pessoas e danos ao patrimônio, não é permitido fazer qualquer tipo de controle que venha a matar ou a causar qualquer crueldade, pois os pombos são protegidos por lei. Por isso, o controle limita-se a medidas que afastem essas aves indesejáveis para outros locais.

Para o controle de pombos, é importante, também, que seja realizado um processo de conscientização junto à população, com o objetivo de evitar que essas aves sejam atraídas por pessoas que as alimentem.

Origem das pragas

A origem das pragas é mais antiga do que a civilização humana, mas a presença danosa das mesmas decorreu do desequilíbrio ecológico provocado pelo próprio homem, através do acúmulo inadequado de alimentos, lixo, ausência de predadores naturais e falta de conscientização das pessoas sobre a higiene, criando, assim, condições propícias para a reprodução e proliferação de pragas.

Riscos e Prejuízos

As pragas provocam danos ao homem não apenas pelo risco que representam à saúde, sendo vetores de transmissão de doenças, mas, também, pelos prejuízos que trazem ao comércio e à indústria. A existência de roedores, insetos ou pássaros pode contaminar e destruir não só a produção, como também o espaço físico, o que compromete a segurança e a qualidade do trabalho. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os ratos são responsáveis pela destruição de 20% dos alimentos produzidos no mundo. Em virtude disso, estima-se que cada rato seja responsável por um prejuízo de US$10 ao ano. Estudos apontam que há, em média, 2 a 3 roedores por habitante nos grandes centros. Transportando esses dados para São Paulo, por exemplo, obteremos cerca de 24 milhões de roedores e de prejuízos diretos e indiretos, algo em torno de 20 milhões de dólares ao mês.

Controles

A presença e a proliferação de pragas estão ligados a quatro fatores: acesso, abrigo, água e alimentação. Quando se criam essas quatro condições, o ambiente se torna propício e, conseqüentemente, vulnerável à ação das pragas. O controle de pragas pode ser executado por processos químicos, através da aplicação de princípios ativos, ou pela criação de barreiras físicas e mecânicas, como o uso de telas, armadilhas luminosas, cortinas de vento, etc. Porém, antes da execução do controle, é imprescindível que seja feita a limpeza e a proteção física do ambiente. Essas precauções garantem a eficácia do trabalho e a preservação do patrimônio, contribuindo para a diminuição significativa das infestações. é importante ressaltar que a execução desses processos só pode ser feita por técnicos devidamente treinados e equipados com os epi’s necessários para realização segura do trabalho.

Controle Integrado de Pragas

No passado, o serviço da “dedetizadora” se limitava a pulverização de inseticidas, propondo o “extermínio” de todos os problemas via emprego de produtos cada vez mais fortes. Com o passar dos tempos, o mercado passou a exigir novas posturas, que sedimentam a necessidade de profissionalismo, empresas e pessoal realmente detentores de tecnologias e princípios de trabalho que atendam ás exigências de qualidade, segurança e eficácia no controle de pragas, que agora evoluiu para o C.I.P. (Controle Integrado de Pragas). O Controle Integrado de Pragas preconiza um trabalho abrangente, incorporando recomendações preventivas e corretivas. O objetivo é impedir que pragas ambientais se instalem e gerem danos significativos.
As medidas preventivas compreendem trabalhos de conscientização das pessoas e a implementação de programas de higiene e limpeza, partindo do Housekeeping, passando à aplicação de Boas Práticas na Fabricação e finalmente para Análise de Pontos Críticos de Controle.
As medidas corretivas, por sua vez, compreendem a instalação de barreiras físicas que impeçam o acesso das pragas e a colocação de armadilhas para a captura e identificação das espécies infestantes. O controle químico, apesar da ênfase maior em ações preventivas, também está presente, mas com um papel coadjuvante, completar às orientações de higiene e limpeza.

Requisitos para Implantação do Controle Integrado de Pragas

1. Conhecimento das instalações
2. Conhecimento sobre pragas
3. Avaliação do Ecossistema
4. Mapeamento das Instalações por pontos críticos
5. Avaliação do equilíbrio de riscos e benefícios de controle
6. Formação de grupo para coordenação
7. Determinação de equipe apta para o controle operacional
8. Sistema adequado de monitoramento
9. Embasamento de Boas Práticas na Fabricação
10. Bom senso

Conteúdo em breve.